sábado, 25 de agosto de 2012

GOVERNO QUER 100% DOS ROYALTIES DO PETRÓLEO EDO PRÉ-SAL PARA EDUCAÇÃO

De: Folha de São Paulo.
 
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu nesta quarta-feira (22) que os recursos dos royalties do petróleo e do pré-sal, mais 50% do Fundo Social do petróleo, sejam destinados para a educação. De acordo com o ministro, a proposta é defendida pela presidente Dilma Rousseff e será levada ao Congresso como uma forma de viabilizar a reserva de 10% do PIB para a educação, aprovada pela comissão especial do Plano Nacional de Educação.
"Vamos dialogar com governadores, prefeitos, lideranças partidárias. Eu não sou mais líder do governo, mas vou atuar quase como nessa questão. Vou me empenhar muito para aprovar. Eu acho que é uma conquista extraordinária para o Brasil. É muito melhor que a gente coloque os royalties do petróleo na sala de aula do que a gente desperdiçar esses recursos com a máquina pública, sem nenhum controle", afirmou o ministro após participar de audiência com a presidente Dilma e representantes da UNE e movimentos estudantis no Palácio do Planalto.
De acordo com o relato do ministro, a ideia do governo é vincular os recursos dos royalties tanto da União, quanto de Estados e municípios, para financiar a educação. Caso a proposta seja aprovada no Congresso, na avaliação de Mercadante, será "uma mudança histórica" para a educação brasileira.
"O governo só vê uma fonte que realmente viabiliza essa trajetória que são os royalties do pré-sal, os royalties do petróleo --não daquilo que já foi divido, mas daqui pra frente-- e pelo menos metade do Fundo Social, que é o regime de partilha, e todos os royalties, 100% dos royalties do petróleo e do pré-sal, financiando a educação. Isso é o compromisso da presidenta e do governo e que vamos lutar pra que o Congresso defina. Essa fonte de financiamento seguramente fará uma grande mudança histórica para a educação brasileira", disse Mercadante.

sábado, 18 de agosto de 2012

PROFESSORES COMEÇAM A RETOMAR AS AULAS NAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS

De: www.portal.mec.gov.br

Os professores da Universidade de Brasília (UnB), uma das maiores instituições federais do país, decidiram pelo fim da greve nesta sexta-feira, 17. Docentes de outras universidades e institutos federais também definiram, por meio de assembleias, retomar as aulas, são elas: as universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS); de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); de São Carlos (Ufscar), no câmpus de Sorocaba; de São Paulo (Unifesp), no câmpus de Guarulhos; de Santa Catarina (UFSC); doze câmpus do Instituto Federal do Paraná (IFPR) e três do Instituto Federal do Acre (IFAC). O calendário de recuperação das atividades é definido pelos conselhos universitários de cada instituição. (...)
O Ministério da Educação tem acompanhado junto às instituições os planos de reposição das aulas perdidas durante a greve e pretende supervisionar diretamente a aplicação do calendário letivo. Pelos cálculos, os professores terão de trabalhar em dezembro e janeiro e, em alguns casos, também em fevereiro do próximo ano.

RANKING DE ESCOLAS DE CAMPOS SEGUNDO IDEB 2011

Apresentamos as 10 melhores Escolas separadas pelo tipo MUNICIPAL e ESTADUAL, segundo resultado do IDEB 2011. Anos Iniciais significa do 1º Ano ao 5º Ano e Anos Finais do 6º Ano ao 9º Ano.
A consulta foi feita a partir deste link disponibilizado no site do MEC. Pais que tem filhos matrículados em Escolas Públicas devem observar o resultado da Escola e fazer sua própria crítica. Não tenho interesse de criar competição, mas sim demonstrar que devemos analisar e pensar frente aos resultados obtidos pelas Escolas.






ENSINO PÚBLICO MANDA 45% DOS ALUNOS ÀS UNIVERSIDADES FEDERAIS

Fonte: Valor Econômico (SP)


A lei de cotas aprovada na terça-feira vai causar um impacto muito menor no atual sistema de matrículas do que a polêmica que tem gerado.


No que se refere especificamente à obrigatoriedade de destinar 50% das vagas nas universidades federais a Alunos que cursaram o Ensino médio em Escolas públicas, a lei de cotas aprovada na terça-feira vai causar um impacto muito menor no atual sistema de matrículas do que a polêmica que tem gerado.

De acordo com o estudo "Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das Universidades Federais Brasileiras", amplo levantamento feito pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace) entre outubro e novembro de 2010 e concluído em julho de 2011, 45% dos cerca de 900 mil Alunos matriculados nas 59 instituições da rede de Ensino superior do país vieram do Ensino médio público.

A terceira edição do estudo - a primeira foi produzida em 1996-1997, mostra que os maiores percentuais de Alunos oriundos das Escolas públicas são nas regiões Norte, com 71,5%, e Sul (50,5%). Nordeste e Centro- O este vêm em seguida com, respectivamente, 41,5% e 40,5%. O Sudeste é a região com o menor índice: 37%.

O "Perfil Socioeconômico" é uma pesquisa amostral do Fonaprace baseado no conjunto dos estudantes das universidades federais matriculados nos cursos presenciais de graduação. Adotou-se um nível de confiabilidade de 95% e erro amostral de 5% por instituição. A base de dados do foi fornecida pela Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação (Sesu-MEC) e passou por um processo de validação com cada universidade participante, que respondeu questionários quantitativos e qualitativos num sistema online.

Rosana Pereira Parente, pró-reitora de graduação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), integrante do Fonaprace, observa que uma política de Estado de ação afirmativa para equalizar o acesso ao Ensino superior é importante por combater a desigualdade no país, mas um modelo único para realidades diferentes poder ser considerada "uma estratégia complicada". "Algumas particularidades devem ser observadas, aqui na Região Norte o mercado privado da Educação básica não é tão forte quanto nos grandes centros e temos mais índios que negros e pardos. Com a lei, ações afirmativas que temos aqui são prejudicadas", pondera Rosana.

Na Ufam, a criação de novas políticas de cotas é discutida por um grupo específico dentro do conselho universitário. No momento, a instituição dá prioridade à entrada de 50% via Exame Nacional do Ensino médio (Enem) e o vestibular contínuo dá os outros 50% das vagas a Alunos do Ensino médio - eles fazem "minivestibulares" desde o primeiro ano do Ensino médio. "Mas queremos instituir ações que beneficiem Alunos de baixa renda", acrescenta Rosana.

Uma das principais conclusões do estudo é que o número de estudantes negros, pardos e índios e pobres aumentou nos últimos anos, tópicos também contemplados na lei de cotas aprovada nesta semana. Os responsáveis pela pesquisa sugerem que, devido a esse resultado, é urgente ampliar os investimentos na política de assistência estudantil.

"Já existem pesquisas no Brasil que tentam monitorar o avanço das políticas afirmativas na Educação. Agora, com uma lei nacional, o novo modelo tem de vir acompanhado de ações de assistência estudantil para garantir não só o acesso, mas a permanência desse novo Aluno", avalia Dalila Andrade Oliveira, Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped).

De 2008 a 2012 o orçamento do MEC para o Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), que garante bolsas mensais e auxílios financeiros para alimentação, moradia e compra de material didático, cresceu 300% em valores nominais, para R$ 500 milhões. Mas dirigentes federais falam que os recursos são insuficientes. "O Pnaes precisaria subir para R$ 1,5 bilhão para dar conta das atuais necessidades atuais. A nova lei, que fere a autonomia universitária, poderia vir acompanhada de um item para garantir a contrapartida orçamentária à universidade que receber estudantes mais pobres", critica Gustavo Balduíno, da direção da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições de Ensino Federais (Andifes).

Sobre o aspecto racial, o levantamento do Fonaprace mostra que em 2010 estudantes brancos eram maioria nas universidades federais: 54%. Na pesquisa anterior, em 2004, o percentual de brancos era de 59%. Os pretos aumentaram de 5,9% em 2004 para 8,7% em 2010, percentual que subiu em todas as regiões do país: com destaque para o Norte, que praticamente dobrou o seu percentual (13,4%, ante 6,8% em 2004), e Nordeste, cujas marcas passaram de 8,6% para 12,5%.

Perto de 45% dos estudantes da universidades federais pertencem às classes C, D e E. Os estudantes da classe A somam 15% do total de matrículas de 2010, com maior concentração na região Centro-Oeste (22%). Os universitários enquadrados na classe B representam 41% do total.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

ENTENDENDO O IDEB

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é um indicador criado pelo Governo Federal para medir a qualidade do ensino nas escolas em todo país. O último e atual Ideb de 2011 declara a nota do Brasil sendo 5,0 nos anos iniciais do ENSINO FUNDAMENTAL , 4,1 nos anos finais do ENSINO FUNDAMENTAL e 3,7 no ENSINO MÉDIO. De acordo com essa nota, o Brasil é considerado um país com má qualidade de ensino, sendo que a nota meta para um ensino de boa qualidade é igual ou superior a 6.
O IDEB foi criado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) no âmbito do Plano de Desenvolvimento da Educação para medir a qualidade de ensino no território nacional.
O índice é calculado através do rendimento escolar (aprovação e evasão) no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e na Prova Brasil.
O Ideb é medido a cada dois anos e apresentado numa escala que vai de zero a dez. A meta é alcançar o índice 6, o mesmo o resultado obtido pelos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), quando se aplica a metodologia do Ideb em seus resultados educacionais. Seis foi a nota obtida pelos países que ficaram entre os 20 mais bem colocados do mundo.
Agora veja no gráfico abaixo a evolução deste indicador no Brasil:





quarta-feira, 15 de agosto de 2012

NOTA DE CAMPOS DO IDEB É A MENOR DE TODO O ESTADO DO RJ

Como entender isso?
O maior município em extensão territorial, o segundo mais importante do Estado ficando atrás somente da Capital Rio de Janeiro e consegue ter a pior qualificação no IDEB na Educação. Estamos vendo e vivendo um momento muito promissor na cidade com muitas obras e prosperidade, mas e a Educação? Está na hora dos administradores públicos pensarem numa ação eficaz. Leiam abaixo notícia que saiu no Blog do Professor Roberto Moraes:

De: http://robertomoraes.blogspot.com.br/

A nota do município de Campos no Ideb, liberada hoje pelo Inep/MEC, para os alunos do Ensino Fundamental foi de 3,6 e é mais baixa entre todos os municípios fluminenses. O blog repete entre todos os 92 municípios fluminenses. A nota também ficou abaixo da meta traçada para o municípío, já considerando as péssimas notas anteriores.

O mais rico município do estado, fora a capital, fica atrás de todos os demais. Cardoso Moreira na região é o penúltimo e teve nota de 3,8. A maior nota no estado foi a do município do noroeste fluminense de Santo Antônio de Pádua com a nota 5,9.

A média de todo o Brasil é de 5,1. Por estado a menor média é do estado de Alagoas com 3,8, acima da nota do Ideb de Campos. Ou seja, em educação estamos abaixo até do pobre nordeste brasileiro.













RIO DE JANEIRO MELHOROU POSIÇÃO NO RANKING DO IDEB


Secretário destaca conjunto de ações que resultaram na conquista de 11 posições no ranking Ideb

Em um ano, estado saltou da 26ª para 15ª posição

O secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia, concedeu, nesta quarta-feira (15/08), entrevista coletiva a imprensa para falar sobre a divulgação do ranking Ideb 2011(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). A rede estadual do Rio de Janeiro subiu, em apenas um ano, 11 posições, saindo da 26ª para a 15ª colocação no Ensino Médio. Foi, ao lado de Goiás, o estado que alcançou o maior número de posições.

- Essa evolução é reflexo de um conjunto de ações sincronizadas. Quando assumimos, em janeiro de 2011, a nossa visão de futuro era ruim. Com o esforço conjunto, além de reverter o quadro, conseguimos alcançar as metas estabelecidas – afirmou o secretário.

Na ocasião, o secretário explicou que a melhoria se deu, principalmente, por causa da evolução da proficiência (indicador que mede a aprendizagem dos alunos). Nesse quesito, o Estado do Rio foi o que mais avançou entre os estados da Federação. Isso se traduz na melhoria da qualidade do serviço prestado aos alunos e, ainda, na redução da desigualdade entre as diversas escolas da rede estadual.

Segundo ele, outro fator que contribuiu para a evolução do estado foi a implantação das avaliações diagnósticas (Saerj e Saerjinho), que fortaleceram a prática pedagógica dos professores.

- As avaliações periódicas nos permitem conhecer as habilidades e competências dos alunos. O nosso desejo é que as famílias se envolvam mais e incentivem a participação dos estudantes – disse Risolia.
“Foi um resultado maravilhoso para uma rede que estava em penúltimo lugar na última avaliação. Conseguimos alcançar as metas estabelecidas no início de 2011, quando implementamos o Planejamento Estratégico da Seeduc”, afirmou o secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia.

A melhoria se deu, principalmente, por causa da evolução da proficiência (indicador que mede a aprendizagem dos alunos). Nesse quesito, o Estado do Rio foi o que mais avançou entre os estados da Federação. Isso se traduz na melhoria da qualidade do serviço prestado aos alunos e, ainda, na redução da desigualdade entre as diversas escolas da rede estadual.

Para melhorar a qualidade do ensino da rede estadual e, consequentemente, alcançar melhor colocação no ranking do Ideb, a Seeduc colocou em prática diversas ações estratégicas, entre elas a implementação do Currículo Mínimo; aumento do número de alunos em reforço escolar (de 60 mil em dezembro de 2010 para 160 mil em dezembro de 2011); redução da carência de professores (de 12 mil em dezembro de 2010 para 1.000 em dezembro de 2011); implementação de ferramenta de gestão escolar (Gide); processos seletivos para funções estratégicas, como direção de escolas; remuneração variável por metas atingidas; criação de benefícios para os docentes, como auxílio transporte; regularização dos passivos com servidores; redução de gastos na ordem de R$ 165 milhões em 2011; investimento de R$ 120 milhões na infraestrutura das unidades escolares; maior investimento por aluno (de R$ 2.700,00 no final de 2010 para R$ 4.061,00 no final de 2011); formação continuada para os professores (4 mil docentes em 2011 e 7 mil, em 2012); e avaliações diagnósticas bimestrais (Saerjinho).

CONCURSO - UFF

A UFF abriu nesta semana inscrições de concursos públicos para professor em 36 áreas do conhecimento, por meio de um edital e dois termos de aditamento:

- 32 áreas no Edital 153/2012 – Inscrições de 6 de agosto a 5 de setembro de 2012 (o quadro de áreas foi retificado, com o acréscimo de uma área);
- 4 áreas nos termos de aditamento aos editais 64/2012 e 189/2011 – Inscrições de 9 de agosto a 10 de setembro de 2012 (novo aditamento ao edital 64/2012, com acréscimo de duas áreas).
As inscrições são feitas no endereço AQUI, onde também podem ser consultados os editais e termos de aditamento.
A maioria das vagas é para unidades em Niterói, mas há também vagas em unidades de municípios do interior: Campos dos Goytacazes, Macaé, Nova Friburgo, Rio das Ostras e Volta Redonda.
Confira os quadros resumidos com as áreas:

- Quadro resumido nº 1 dos termos de aditamento aos editais 64/2012 e 189/2011;
- Quadro resumido nº 2 do novo termo de aditamento ao edital 64/2012.

CAPACITAÇÃO INTERESSA MAIS A NOVOS PROFESSORES


Professores em início de carreira estão mais propensos a investir na sua capacitação profissional do que aqueles há mais tempo no magistério. É o que sugere a pesquisa feita pela mestre em Políticas Sociais pela UENF Lucimarie Louvain, intitulada ‘Política pública de formação continuada de professores: um estudo de caso na modalidade de educação a distância no Estado do Rio de Janeiro’.

Sob orientação da professora Silvia Alicia Martinez, do Laboratório de Estudo da Educação e da Linguagem (LEEL) do Centro de Ciências do Homem (CCH), a pesquisa teve como foco o curso de extensão promovido pela Fundação CECIERJ em 2009, na área de Educação & Ciências. Foram entrevistados professores que participaram do curso e ainda o coordenador da área de Extensão da Fundação Cecierj.

— No início da carreira, o entusiasmo contribui para que os professores façam maiores investimentos na profissão. Com o decorrer do tempo, a rotina profissional e as particularidades que fazem parte das histórias de vida dos professores acabam interferindo no desempenho profissional. Além disso, a jornada excessiva e as precárias condições de trabalho provocam um desgaste na saúde e uma exaustão emocional que acabam comprometendo o interesse pelo aperfeiçoamento — diz Lucimarie.

Segundo ela, a pesquisa mostra a necessidade de uma maior integração entre o CECIERJ, as coordenadorias regionais de ensino e as escolas, no sentido de divulgar os cursos de educação continuada, bem como incentivar os professores a cursá-los. Mostrou ainda a necessidade de o Cecierj investir em cursos mais direcionados, dada a amplitude de áreas de conhecimento e de segmentos no ensino fundamental e médio.
— Acredito que na formação continuada a distância deveria haver uma atuação mais efetiva nos polos de atendimento, para o acompanhamento e orientação dos participantes — afirma Lucemarie.
A procura pela educação continuada a distância ocorre, em grande parte, devido à exigência de que os professores tenham qualificação. Lucimarie lembra que o Plano Nacional de Educação (PNE) de 2001 aponta a necessidade de melhoria da qualidade do ensino, com a valorização do magistério. E esta deve ser compreendida de forma global, implicando simultaneamente a formação inicial, as condições de trabalho, salário e carreira, bem como a formação continuada dos professores em atuação.

— No entanto, os cursos a distância requerem disciplina e comprometimento. Como não há um professor por perto, certificando-se de que tudo está sendo produzido, o aluno deve garantir algumas horas de seu dia para a leitura dos conteúdos e participação nos fóruns de discussão, onde pode trocar ideias sobre a matéria com outros alunos — diz.
As provas também acontecem online e são enviadas via e-mail ao tutor. Salvo exceções, quando avaliações presenciais são previamente combinadas no momento da inscrição no curso. Estas deverão acontecer no polo escolhido pelo participante ou em outro local indicado pela coordenação do curso. O estudo mostra que a maioria dos inscritos reside em cidades próximas às sedes do CECIERJ. Provas e aulas presenciais, que ocorrem eventualmente, transformam-se em grandes custos aos que não moram perto dos polos.

CONCURSO - PREFEITURA DE CONCEIÇÃO DE MACABU

Estão abertas as inscrições para Concurso Público para o município de Conceição de Macabu, cidade vizinha a Campos e distante aproximadamente 90Km. O Edital e demais informações devem ser acessadas aqui. Com diversos cargos para a Área de EDUCAÇÃO vale conferir o certame.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

ORÇAMENTO MILIONÁRIO

Prezado(a) Educador(a)
É tempo de pleito eleitoral e como vivemos numa cidade de pujança econômica, muito devemos nos preocupar com quem irá comandar a política de nossa cidade. Vejam abaixo uma interessante postagem do blog do Roberto Moraes sobre o assunto:

De onde estão vindos os milhões que estão movimentando as campanhas eleitorais em Campos?

Os cinco candidatos a prefeito declararam que juntos pretendem gastar “oficialmente” R$ 11 milhões.
Deixando de lado aqueles números estratosféricos de previsão de gastos dos candidatos dos partidos coligados com Rosinha, podemos pensar em outras contas.
Se somarmos o valor das previsões dos candidatos a prefeito com uma média "estimada" de gasto de R$ 25 mil de campanha eleitoral entre as cerca de 520 candidaturas registradas e deferidas, teremos mais R$ 13 milhões.

Aqui se está fazendo uma média, que é bem inferior ao que eles declararam como possibilidade de gastos e, certamente, bem menos, que os candidatos com reais chances vão gastar, oficialmente ou não, em suas campanhas. Se totalizarmos estes dois valores teremos R$ 24 milhões.
As perguntas que podem ser feitas diante deste quantitativo que é apenas de 1% do orçamento anual do município e 0,25% do orçamento que o(a) eleito(a) terá durante o seu mandato:
De onde sairá este dinheiro?
  1. Você acredita que os valores que serão utilizados serão apenas estes?
  2. Você vê alguma relação entre isto e os altíssimos valores que se tem nas obras e serviços contratados no município?
  3. Diante da magnitude do orçamento de Campos seria possível imaginar (apenas imaginar) que a arrecadação oficiosa de Campos poderia estar irrigando a campanha em outros municípios fluminenses?
  4. Caso a resposta anterior seja sim, como este dinheiro seria oficializado?
Outras perguntas e possibilidades podem ser feitas seguindo este raciocínio. Arrecadações durante o mandato dos candidatos à reeleição podem ajudar, junto das contas acima, você a compreender melhor o dados e as circuntâncias do julgamento do chamado "mensalão".
Diante disto, o blog deixará para seus inteligentes leitores e colaboradores a reponsabilidade de elaborar outras perguntas e suas primeiras conclusões.