ENSINAR E APRENDER
Educação é fruto e produto do homem, com ela conseguimos transpor os séculos e deixar nossa história gravada. A Educação tudo transforma, sem ela nenhuma sociedade prospera. Aqui neste espaço eletrônico pretendo contribuir para a Educação de Campos dos Goytacazes e o mundo ao seu redor. Notícias, críticas, pensamentos, dicas e tudo que nos fizer seres melhores!
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
MUSEU DE CAMPOS DOS GOYTACAZES
Terça a sexta-feira das 10h às 19h
Sábados, domingos e feriados das 11h às 17h
Praça do Santíssimo Salvador, 40, Centro
Telefone: 2728 5058
domingo, 27 de janeiro de 2013
DIÁRIO DA HISTÓRIA DE CAMPOS DOS GOYTACAZES
Abaixo seguem algumas fotos interessantes, porém tem muito mais lá, como por exemplo o local onde está sepultada Benta Pereira.
Referentes ao processo de tombamento do Solar em 1946;
-- COLEÇÃO ALBERTO LAMEGO,
Microfilmes, dos manuscritos doados pelo IEB/USP, abrange o período do século XVI ao século XIX;
-- CONSELHO ULTRAMARINO/BRASIL,
CD-Rom com cópias eletrônicas de manuscritos sobre a Capitania do Rio de Janeiro, do período entre 1616 e 1757. Obtido a partir do Projeto Resgate de Documentação Histórica Barão do Rio Branco, Ministério da Cultura e Biblioteca Nacional;
-- REGISTROS PAROQUIAIS DE TERRAS,
CD-Rom com registro de propriedade ou posse de terras na Província do Rio de Janeiro, a partir da Lei de Terras do Império, em meados do século XIX. Doados pelo Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro;
-- REGISTROS SOBRE CAMPOS,
Microfilmes do acervo da Biblioteca Nacional sobre administração e saúde pública, correspondência e política da Câmara de Campos no século XVII e século XIX;
-- DOCUMENTOS DE ATIVIDADES COMERCIAIS EM CAMPOS DOS GOYTACAZES,
Metade do século XIX até a primeira década do século XX;
-- DOCUMENTOS DE ESCRAVOS, CONSTITUÍDOS NOS SÉCULOS XVII E XIX,
Ação de liberdade, devolução de escravo, furto, óbito, nascimento, impostos, escritura, testamento, entre outros;
-- COLEÇÃO RIO DE JANEIRO,
Microfilmes oriundos da Biblioteca Nacional, material dos séculos XVII e XVIII sobre Campos dos Goytacazes e região: deliberações, ordens, agravo, correspondências, levantes e outros.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES
INTERNET
www.smec.campos.rj.gov.br
Comentário: O site ainda tem muito o que melhorar, mas já é um mecanismo de comunicação entre o governo municipal e a população.
FÍSICO
Praça Cinco de Julho - Antiga Estação Ferroviária Leopoldina
Rua Bruno de Azevedo, 60
Parque Tamandaré
Telefones: 2733-3934 / 2733-3941 / 2733-4057
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
ABERTAS INSCRIÇÕES PARA PROUNI 2013.1
O sistema oferece pelo menos 144.639 bolsas: são 99.223 bolsas integrais e 45.416 parciais - confira a oferta por instituição, curso ou município aqui. Segundo o MEC, esse número é preliminar e ainda pode aumentar com a adesão de mais instituições.
QUEM PODE CONCORRER
Podem participar do Prouni estudantes que fizeram o ensino médio integralmente em escola pública ou que tenham sido bolsistas em instituição de ensino particular, também de forma integral.
Professores da rede pública em efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública, estão dispensados do requisito de renda, exclusivamente para bolsas em cursos de licenciatura.
O programa oferece bolsas de estudo integrais – para estudantes com renda per capita familiar de até 1,5 salário mínimo por mês – e parciais de 50% – para estudantes com renda de até 3 salários mínimos por pessoa.
Os candidatos não podem possuir outro diploma de ensino superior nem estar matriculados em nenhuma faculdade.
Na seleção, os candidatos poderão escolher até duas opções de curso em instituições de ensino superior conveniadas de todo o país. Os interessados que tiverem as maiores notas em cada curso levam a vaga. Caso um estudante não tenha nota suficiente para preencher a sua primeira opção de curso, ele passa a concorrer à segunda opção, e assim sucessivamente.
CALENDÁRIO
EVENTO
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DATA
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Início das inscrições | 17 de janeiro |
Término das inscrições | 21 de janeiro |
Primeira chamada | 24 de janeiro |
Confirmação de informações nas IES* - 1ª chamada | 24 a 31 de janeiro |
Registro e emissão de termos pelas IES - 1ª chamada | 24 de janeiro a 5 de fevereiro |
Segunda chamada | 8 de fevereiro |
Confirmação de informações nas IES - 2ª chamada | 8 a 19 de fevereiro |
Registro e emissão de termos pelas IES - 2ª chamada | 8 a 21 de fevereiro |
Manifestação de interesse na lista de espera | 24 e 25 de fevereiro |
Lista de espera - 1ª convocação | 28 de fevereiro |
Confirmação de informações nas IES* - 1ª convocação da lista | 28 de fevereiro a 5 de março |
Registro e emissão de termos pelas IES - 1ª convocação da lista | 28 de fevereiro a 7 de março |
Lista de espera - 2ª convocação | 8 de março |
Confirmação de informações nas IES* - 2ª convocação da lista | 8 a 13 de março |
Registro e emissão de termos pelas IES - 2ª convocação da lista | 8 a 15 de março |
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
ESCOLA DE QUIXABA(PE) É REFERÊNCIA NACIONAL
Localizada no município de Quixaba, no Sertão de Pernambuco, a Escola Estadual Tomé Francisco da Silva venceu o Prêmio de Gestão Escolar (PGE) 2012, consagrando-se como referência em gestão escolar no Brasil.
A escola disputou título com outras 9.693 instituições de ensino. A premiação aconteceu no auditório do Ibirapuera, em São Paulo, na tarde desta segunda-feira (5). Além do título de melhor escola, a unidade de ensino recebeu o prêmio de R$ 30 mil.
Antes de se sagrar vencedora, a escola chegou a ser finalista do PGE no ano de 2008. Como fórmula para o sucesso, a unidade de ensino sertaneja aposta em uma gestão inovadora, participativa e preocupada com o aprendizado de todos os alunos.
Para o gestor da escola, Ivan Nunes, que atua no cargo há 13 anos, essa é uma vitória de toda a comunidade da escola. “Os pais têm muita parte nisso, sempre contamos com muito apoio da família”, apontou.
Já para o secretário de Educação do Estado, Anderson Gomes, a vitória da escola é resultado de um trabalho contínuo. “A Tomé Francisco conseguiu, ao longo dos últimos anos, reunir professores, gestores e família em torno educação escolar. O comprometimento da comunidade escolar é indispensável. O sucesso acontece quando todos trabalham em equipe, em busca de bons resultados”, analisou.
Uma prova dos reflexos positivos da boa gestão escolar da unidade está os bons índices da Escola Estadual Tomé Francisco da Silva no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), aferido pelo Ministério da Educação (MEC).
A escola ficou entre as dez melhores do Brasil nos anos iniciais do ensino fundamental, com média 7. O índice foi repetido no Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (Idepe), promovido pela Secretaria de Educação com os mesmos métodos do Ideb.
A ESCOLA - A unidade foi fundada em 1962, no vilarejo de Lagoa da Cruz, zona rural de Quixaba, no Sertão do Estado. Atualmente a unidade atende a cerca de 800 estudantes do 1º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio.
PGE – O Prêmio Gestão Escolar visa melhorar o sistema educacional brasileiro, por meio de um processo formativo focado no ensino de qualidade com a participação da comunidade. Ele é realizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos; Fundação Roberto Marinho; Instituto Unibanco; Fundação SM, Fundação Itaú Social; Instituto Gerdau; Fundação Victor Civita; União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime); Ministério da Educação (MEC); Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e Instituto Natura.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
NÃO EDUCAR FOI O GRANDE ERRO DO PAÍS NO SÉCULO 20
Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)
LIVRO NARRA COMO O BRASIL NEGLIGENCIOU A EDUCAÇÃO DURANTE EXPLOSÃO POPULACIONAL NOS ANOS 60 E 70 COMPROMETENDO O CRESCIMENTO.
A opção por não investir em educação no auge da explosão populacional, nos anos 60 e 70, é classificada como "o grande erro coletivo da nossa sociedade no século 20" pelos economistas Fernando Holanda Barbosa Filho e Samuel Pessôa num dos capítulos do livro 'Desenvolvimento econômico: uma perspectiva brasileira'.
Os pesquisadores, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio, mostram que o investimento em educação era de 1,4% do PIB em 1950 e de 2,4% em 1980, comparado a pouco mais de 5% atualmente. Em outro capítulo, os economistas Pedro Cavalcanti Ferreira e Fernando Veloso, também da FGV, escrevem que, em 30 anos (de 1950 a 1980), a escolaridade média dos brasileiros cresceu menos que em um ano e meio.
Em 1950, a escolaridade média da população brasileira com 15 anos ou mais era de apenas um ano e meio. Em 1960, era de 2,1 anos, e permaneceu em torno de 2,8 anos entre 1970 e 1980. Segundo Ferreira e Veloso, entre todos os países da América Latina e do Caribe, somente o Haiti possuía indicadores de escolaridade piores que os brasileiros no período de 1950 a 1980.
Nos 30 anos após 1980, o crescimento da escolaridade foi muito mais acelerado, chegando a 7,5 anos em 2010. Mas o estrago estava feito. A população brasileira saltou de pouco mais de 50 milhões em 1950 para quase 120 milhões em 1980, criando uma imensa massa de adultos com pouquíssima educação. Veloso nota que a lacuna educacional brasileira é vista normalmente como um imenso problema social, mas também é um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento econômico. E grande parte do efeito negativo no crescimento se dá pela perda de produtividade, ou eficiência, no setor de serviços, que representa quase 70% da economia.
Modelo equivocado. Ele observa ainda que os serviços tendem a ser negligenciados pela política econômica, muito mais preocupada com a indústria. "Em toda a discussão de desoneração, os incentivos vão quase todos para a indústria - agora, por exemplo, saiu a desoneração para a construção civil, mas ninguém fala dos serviços."
Em 1950, 63,1% da população ocupada no Brasil estava na agropecuária, 17,2% na indústria e 19,8% nos serviços. Em 1980, os serviços já respondiam por 39,4% dos empregos, a indústria por 23,4% e a agropecuária, por 37,2%. Em 2005, 61,8% da população ocupada já trabalhava em serviços, enquanto 19,5% estava na indústria e os trabalhadores na agropecuária haviam caído para 18,7%. Hoje, os serviços detêm quase 70% dos trabalhadores brasileiros. Veloso explica que o setor de serviços brasileiro, além de ser muito grande, tem um predomínio de empresas muito pequenas e pouco produtivas e trabalhadores de baixa escolaridade. Uma parte considerável dessas empresas ainda é informal. "Isso tudo tem a ver com o modelo de desenvolvimento que adotamos no passado. A gente investiu pouco em educação, e agora estamos pagando esse preço", diz o economista.
PROFISSIONAIS EXIBEM FALHAS NA EDUCAÇÃO
Quando viu um dia o saladeiro partir com uma faca de cozinha para cima do cozinheiro, o carioca Marcelo Botelho pensou que era tempo de reavaliar sua ideia de ser dono de um restaurante no centro do Rio. "O problema é a educação, em todos os sentidos", diz Botelho, que fechou o restaurante Café do Mercado em 2008, depois de três frustrantes anos em que, além de lidar com todos os problemas burocráticos e tributários que assolam o pequeno empresário brasileiro, teve de se virar com a péssima qualidade média dos seus 22 funcionários.
Não eram só as brincadeiras estúpidas, como passar SuperBonder no cadeado do colega, mas também os furtos sistemáticos e a incapacidade de fazer contas e medir pesos corretamente, de vestir e manter em bom estado os uniformes e de cumprir rotinas diárias de limpeza das instalações ao fim do expediente.
Num episódio típico, o funcionário encarregado de supervisionar uma festa de fim de ano, para a qual o restaurante vendera um pacote fechado, cobrou os 10% de gorjeta mesmo sabendo que esta já estava incluída no contrato. O cliente naturalmente reclamou alguns dias depois, e Botelho teve de reembolsá-lo. Botelho pagava salários um pouco acima do mercado, e exigia ensino médio completo dos garçons, e fundamental completo e frequência do médio de funções como ajudante de cozinha. "Mas não adiantava nada", ele lamenta, ressalvando que há exceções, como os dois ótimos funcionários que ainda hoje trabalham com ele em seus negócios imobiliários.
José Domingos Alves, supervisor geral das Lojas Cem, rede de varejo com 9.850 funcionários e 202 lojas nos Estados de São Paulo, Minas, Rio e Paraná, atesta que a disputa por mão de obra com níveis mínimos de qualificação está se acirrando: "Quantidade de gente tem, difícil de achar são pessoas com qualidade", comenta o executivo. Uma função particularmente demandada é a de montador de móveis, e as Lojas Cem agora tentam abrir a contratação de aprendizes, "o que era impensável no passado". Segundo Alves, "hoje o investimento em treinamento é muito maior, porque você pega uma pessoa totalmente despreparada e tem de qualificá-la".
A paraibana Wilma Cilene Silva Paiva, de 27 anos, é um exemplo de mão de obra com pouca educação formal trabalhando no comércio. Com ensino fundamental incompleto, ela trabalha numa lanchonete no centro do Rio. Wilma gostaria de estudar mais, mas diz que o horário de trabalho não deixa.
Pedro de Lamare, presidente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (SindRio), admite que "o serviço no Rio é deficiente, mas isso se explica porque o nosso é o maior setor e primeiro emprego, e também pela escola pública de péssima qualidade". Ele ressalva que o ensino básico está melhorando no Rio, mas o processo é lento. O desafio, portanto, é aumentar o universo de mão de obra qualificada com treinamento. O SindRio está preparando um programa-piloto com a Central Única de Favelas (Cufa), para capacitar 6 mil pessoas por ano em comunidades faveladas, treinando-as em funções como pizzaiolo, crepeiro e salgadeiro.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
COMETÁRIO SOBRE EDUCAÇÃO
Educação tem que ser a prioridade nº zero na PMCG
Há muito dinheiro no caixa enquanto os royalties continuarem a jorrar. Há muitas demandas a serem atendidas em nossa planície.
Não é necessário ser analista político para observar que mais que nunca os olhos do país estarão voltados para a região petrorrentista.
Ao longo dos últimos anos muitos erros de gestão e mau uso dos recursos foram cometidos e, é bom que se lembre, que não apenas em Campos dos Goytacazes, embora aqui, eles tenham sido proporcionais aos bilhões recebidos: Imperatriz Leopoldinense, shows da cidade-Canecão, Telhado de Vidro, contratações fisiológicas, terceirizações, obras caras, superfaturadas, desnecessárias e muitas vezes de baixa qualidade, etc.
É deste olhar para frente que se espera que uma prioridade possa ser elencada, sem que isto signifique menosprezar as demais e necessitadas áreas: Educação.
Não é aceitável que nossos alunos continuem ter a pior média do estado em qualidade de ensino. Esta tem que ser a prioridade Nº zero (e não 1) e desde o primeiro dia. O setor exige um planejamento detalhado e ousado.
Melhoria da infraestrutura (reformas e construções de novas escolas), melhores salários para os profissionais, melhor e mais discutida política pedagógica, são para ontem. Repito para ontem. Ainda não ouvi e nem li nenhuma declaração que sinalize esta necessária mudança.
Precisamos sim de uma revolução na Educação local. Há dinheiro para fazer. A não realização explicita apenas o descaso com o povo e um modo de gerir as políticas públicas. É verdade que os resultados em educação não são imediatos e nem há milagres.
Porém, a gestão pública vive também de símbolos. Este grupo político no poder há 24 anos bem sabe criá-los no período eleitoral. Pois poderia fazer o mesmo na Educação. Este seria um exemplo para o cenário, do interesse na correção de rumos para a boa gestão dos recursos dos royalties do petróleo.
Além da Educação o blog destacaria apenas mais uma prioridade: o transporte público, coletivo e de massa na área urbana.
Porém, vamos tratar dele em outra postagem mais adiante, até para não tirar o destaque que precisa ter a Educação.